O contador Antonio Carlos Atella Ferreira usou o mesmo método – procurações falsas – para quebrar o sigilo fiscal de Verônica Serra e de Alexandre Bourgeois, filha e genro do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra. A informação é de Sérgio Rosenthal, advogado de Verônica. Segundo ele, a procuração usada para violar os dados de Alexandre segue o modelo da que permitiu o vazamento de informações de Verônica: tem data de 29 de setembro de 2009, registro no 16º Tabelião de Notas de São Paulo e traz o nome de Atella como procurador. Verônica e Alexandre tiveram os dados fiscais acessados de forma irregular na agência de Santo André da Receita Federal, no ABC paulista.
Rosenthal esteve na manhã desta sexta-feira na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde reuniu-se com o delegado responsável pelo inquérito, Hugo Uruguai. Os depoimentos de Verônica e Alexandre à PF foram agendados para a próxima quarta-feira. “Eles farão uma declaração curta, para ratificar as informações que já passaram à imprensa, de que não assinaram qualquer procuração e de que não conhecem Atella”, disse Rosenthal ao site de VEJA. Na ocasião, a PF vai coletar as assinaturas do casal e enviá-las à perícia para fazer a comparação com as assinaturas que constam na procuração usada por Atella.
O contador deve ser ouvido ainda nesta sexta-feira, pela segunda vez, na Polícia Federal em São Paulo. A assessoria de comunicação do órgão em Brasília confirmou que a oitiva está agendada, mas não soube informar o horário. Devem ser ouvidos ainda a servidora da Receita que acessou os dados com o documento falso e o tabelião titular do cartório citado na procuração.
Rosenthal esteve na manhã desta sexta-feira na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde reuniu-se com o delegado responsável pelo inquérito, Hugo Uruguai. Os depoimentos de Verônica e Alexandre à PF foram agendados para a próxima quarta-feira. “Eles farão uma declaração curta, para ratificar as informações que já passaram à imprensa, de que não assinaram qualquer procuração e de que não conhecem Atella”, disse Rosenthal ao site de VEJA. Na ocasião, a PF vai coletar as assinaturas do casal e enviá-las à perícia para fazer a comparação com as assinaturas que constam na procuração usada por Atella.
O contador deve ser ouvido ainda nesta sexta-feira, pela segunda vez, na Polícia Federal em São Paulo. A assessoria de comunicação do órgão em Brasília confirmou que a oitiva está agendada, mas não soube informar o horário. Devem ser ouvidos ainda a servidora da Receita que acessou os dados com o documento falso e o tabelião titular do cartório citado na procuração.
(Carolina Freitas)
Veja mais na Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário